Foto de J. Peixoto
bARCA da Memória
A Panmixia convida o Porto a guardar as suas emoções e memórias em cápsulas herméticas,
invioláveis, inoxidáveis, impermeáveis e não poluentes. Essas cápsulas serão
depositadas numa “bARCA” que irá despejá-las no fundo das águas, para serem
desvendadas daqui a cem anos.
Postais,
fotografias, músicas, gravações, discos, brinquedos, poemas, livros, peças de
roupa, desenhos, pinturas, jóias de família, notícias, recortes de jornal,
testamentos, registos de propriedade, ou até o próprio coração. A lista é
interminável e só depende da imaginação e da vontade dos portuenses.
Durante
os dez dias que duram as Manobras no Porto, além do local junto ao rio onde
está ancorada a bARCA, existem quatro locais-palco de atividades culturais que
são também Centros de Recolha da Memória.
O
registo desses testemunhos-contributos constituirá um arquivo a atestar essa
íntima memória colectiva que ficará à guarda da Manobras no Porto, da Porto
Lazer e da Câmara Municipal do Porto.
No
dia 7 de outubro, 4 (quatro) cortejos partirão dos diferentes palcos e formando
um único a partir da Praça do Infante e desaguando na bARCA mãe.
Os
cortejos fazem a festa de despedida às nossas memórias no momento de embarcar
para a sua viajem de um século. Será uma cerimónia solene mas muito festiva,
uma festa do passado, no presente que olha o futuro.
Pode entregar a sua memória nos quiosques na Estação de Metro da Trindade e nas quatro praças de Manobras - Sé (Largo do Colégio), Passeio das Virtudes, Vitória e Miragaia (Largo da Musical). O horário de atendimento vai das 15h às 19h30 com extensão de horário sempre que haja actividades nas Praças.
Em preparação...
ESTREIA | 12 de Outubro de 2012 | ASA Black Box
| Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura |
“Há nos confins da Ibéria um povo que nem se governa nem se deixa governar.” Júlio César
Como é que os portugueses se imaginam a si mesmos? Como é que os portugueses pensam que os outros olham para eles? O que é que os portugueses acham dos outros? Dos espanhóis, dos franceses e por aí fora? E das espanholas e francesas também. E dos ciganos portugueses e romenos. Enfim, o que é que os portugueses acham desta gente toda? Ninguém sabe, mas toda a gente vai ficar a saber depois de ver “O Olhar Português”.
“O povo português é, essencialmente, cosmopolita. Nunca um verdadeiro português foi português: foi sempre tudo.” Fernando Pessoa
Viagem Medieval em Terras de Santa Maria 2012
Na continuação do trabalho começado na Porta da Traição em 2011, a Panmixia dirigiu três espectáculos em Santa Maria da Feira: Tanto Aprender Como Deixar, Quem Manda Aqui Sou Eu e Doença Prolongada em Morte Acaba.
Esses espectáculos tiveram a participação de cerca de 100 actores amadores de associações do concelho, Forum e Cidadania de Mosteirô, ORFEÃO de Santa Maria da Feira, ACDL de S. João de Ver, GDC de Mozelos.
Colaboraram ainda nas apresentações os grupos profissionais Espada Lusitana e Els Berros De La Cort.
Esses espectáculos tiveram a participação de cerca de 100 actores amadores de associações do concelho, Forum e Cidadania de Mosteirô, ORFEÃO de Santa Maria da Feira, ACDL de S. João de Ver, GDC de Mozelos.
Colaboraram ainda nas apresentações os grupos profissionais Espada Lusitana e Els Berros De La Cort.
II Mercado Romano de Tongóbriga
A Panmixia está a cargo da Direcção Artística da segunda edição do Mercado Romano de Tongóbriga, que acontecerá entre 29 de Junho e 1 de Julho na pequena aldeia do Freixo, Marco de Canavezes.
Convidamos-vos a passarem por lá!
Mais informações em http://www.facebook.com/mrtongobriga?sk=wall
Convidamos-vos a passarem por lá!
Mais informações em http://www.facebook.com/mrtongobriga?sk=wall
Depois da estreia de Liturgia com casa cheia seguiram-se 16
apresentação e em todas elas obtivemos do púbico uma óptima reacção.
Mas chegou ao fim.
Deixamo-vos aqui a banda sonora original do espectáculo, da autoria de Pedro Fiuza, também encenador do Liturgia. Está disponível para download!
Aos rostos já bem conhecidos da casa e aos novos que foram chegando, um muito bem-haja a todos os que por cá passaram!
Mas chegou ao fim.
Deixamo-vos aqui a banda sonora original do espectáculo, da autoria de Pedro Fiuza, também encenador do Liturgia. Está disponível para download!
Aos rostos já bem conhecidos da casa e aos novos que foram chegando, um muito bem-haja a todos os que por cá passaram!
Já lá vão dois dias de Liturgia!
Bem feitinhas as contas, nestes dois primeiros dias de Liturgia, já passou por cá mais de uma centena de pessoas!
Se ainda não passaram por cá, esta deveria ser a noite! E no caso de não puderem, venham amanhã ou depois!
Venham e tragam amigos! E os amigos dos amigos! Venham!
Informações e reservas através dos telefones: 926 260 470 ou 225 180 852
Se ainda não passaram por cá, esta deveria ser a noite! E no caso de não puderem, venham amanhã ou depois!
Venham e tragam amigos! E os amigos dos amigos! Venham!
Informações e reservas através dos telefones: 926 260 470 ou 225 180 852
Estamos a 6 dias (e meio!) da estreia de Liturgia!
LITURGIA estreia já na próxima quarta-feira dia 23, na Garagem Panmixia - CACE Cultural do Porto, pelas 22h00.
Esperamos ver-vos por cá! E se não tiverem oportunidade de vir à estreia, terão até 10 de Junho (de terça a domingo) para nos visitar!
Até breve!
Reservas e informações através do 225180852 ou 926260470 ou através do e-mail panmixia.info@gmail.com.
LITURGIA ESTREIA A 23 DE MAIO. Reservem os vossos lugares!
Sinopse
A palavra liturgia ("serviço" ou "trabalho público", no
grego original) quer dizer uma celebração pré-definida, de acordo com
as tradições de uma religião em particular; pode conter um ritual formal e
elaborado, como por exemplo, a Extrema Unção, pode compreender um simples lavar
de mãos, pode incluir um homicídio premeditado.
Este espetáculo dura o tempo de uma refeição partilhada entre dois colegas
dos bancos da Escola: um inspetor da judiciária e um assassino que foi matando
as suas vítimas por motivos que ele próprio considera profiláticos.
Os crimes e as vítimas vão-nos sendo revelados de uma forma aparentemente
inverosímil, onde sonho e fábula se confundem com a realidade.
Depois do suicídio rural, a Panmixia foca agora o homicídio nas grandes
cidades.
Ficha artística:
Texto: José Carretas e Jorge Louraço Figueira
Encenação: Pedro Fiuza
Cenografia: Nuno Sanches
Figurinos: Margarida Wellenkamp
Elenco: Pedro Damião, Ricardo Leite, Sara Paz e Nuno Marques Pinto
Música Original: Pedro Fiuza
Desenho de Luz: Diogo Barbedo
Operação técnica: Eduardo Pousa
Design gráfico: José Lessa
Produção executiva: Susana Duarte Freitas
Coordenação de Projeto: Margarida Wellenkamp
Bilhetes:
normal: 8€
desconto: 5€
Reservas e informações:
926 260 470 | 225 180 852
panmixia.info@gmail.com
Alteração da data de estreia de Liturgia
A estreia de Liturgia, prevista para 11 de maio, foi alterada para 23 de Junho. Desta forma, também as apresentações na Garagem Panmixia se estendem.
Assim, Liturgia estreia a 23 de Maio, às 22h00, na Garagem Panmixia - CACE Cultural do Porto e fica em cena (de terça a domingo) até 10 de Junho.
Informações, preços e reservas através dos contactos 225180852 ou 926260470.
Marquem nas vossas agendas!
Até breve!
A Panmixia acolhe no CACE o Projecto MOMO
A 26 de Abril a Panmixia receberá na sua sala o espectáculo "Oráculo do Fogo" do Projecto MOMO.
Em breve mais novidades e informações.
Este acto poético propõe uma inquietude, uma procura do desejo ilimitado e constante, procura responder a questões: Como desconstruir a exploração voluntaria? Como alcançar a fonte nascente da criatividade? O caminho da autonomia solidária, a energia do vivo, transparente na sua inocência? Não procuro uma resposta pessoal a estas questões, apenas pretendo que os textos aqui escolhidos, (Artaud, Dadaísmo, Internacional letrista, Internacional situacionista), sugiram e respondam a um propósito de libertação do passado, do prévio e abram o horizonte de um porvir humano, pleno de uma nova imaginação.
Há que mudar o mundo, e espero que esta mudança se inicie com as acções apropriadas, ou neste caso específico, com este Acto Poético que não propõe mais do que a acção, do que o agir liberto, com vista à transformação radical de uma sociedade há muito tempo dominada por monstruosos pesadelos…
Nuno Marques Pinto
Ficha técnica :
Concepção e interpretação - Nuno Marques Pinto
Textos - Antonin Artaud, Dadaísmo, Internacional letrista, Internacional
situacionista
Acto sonoro: Franklin Soares
Em breve mais novidades e informações.
Este acto poético propõe uma inquietude, uma procura do desejo ilimitado e constante, procura responder a questões: Como desconstruir a exploração voluntaria? Como alcançar a fonte nascente da criatividade? O caminho da autonomia solidária, a energia do vivo, transparente na sua inocência? Não procuro uma resposta pessoal a estas questões, apenas pretendo que os textos aqui escolhidos, (Artaud, Dadaísmo, Internacional letrista, Internacional situacionista), sugiram e respondam a um propósito de libertação do passado, do prévio e abram o horizonte de um porvir humano, pleno de uma nova imaginação.
Há que mudar o mundo, e espero que esta mudança se inicie com as acções apropriadas, ou neste caso específico, com este Acto Poético que não propõe mais do que a acção, do que o agir liberto, com vista à transformação radical de uma sociedade há muito tempo dominada por monstruosos pesadelos…
Nuno Marques Pinto
Ficha técnica :
Concepção e interpretação - Nuno Marques Pinto
Textos - Antonin Artaud, Dadaísmo, Internacional letrista, Internacional
situacionista
Acto sonoro: Franklin Soares
Liturgia: dia1!
Arrancaram ontem, segunda-feira, os ensaios de Liturgia, o novo espectáculo da Panmixia. Depois do suicídio rural, a Panmixia foca agora o homicídio nas grandes cidades.
As várias áreas de Liturgia avançam em simultâneo: a dramaturgia nas mãos de José Carretas e Jorge Louraço, a música e encenação a cargo de Pedro Fiuza, e cenografia de Nuno Sanches.
Esperam-nos umas loucas 6 semanas de trabalho até à sua estreia a 11 de Maio, na Garagem da Panmixia - CACE Cultural do Porto.
Até lá vamos trazendo novidades! Por agora, fotos do arranque dos trabalhos!
Dia Mundia do Teatro
Dia 27 de Março comemora-se o Dia Mundial do Teatro.
Nesse dia, dedicado a um parente cada vez mais pobre de uma grande senhora chamada Cultura, todos os Teatros estão abertos, todas as salas estarão cheias, todos os que fazem o teatro acontecer falarão da sua Arte com u...m carinho especial, todos os jornais falarão do Teatro, até a televisão dará ao Teatro os 5 minutos de atenção que habitualmente não lhe concede.
Para cumprir com uma tradição nossa, faremos a já habitual leitura da mensagem do Dia Mundial do Teatro aos peixinhos do Rio Douro, espera-se, como sempre, uma grande afluência de tainhas, que olharão incrédulas e boquiabertas tal estranho ritual humano.
Uma coisa é certa, o Teatro precisa do público. Neste dia de partilha e de reflexão queremos contar com o nosso público ao nosso lado, já vivemos tantas aventuras juntos, e esperamos todos viver ainda bastantes mais, venham ler a mensagem connosco, tragam amigos, famílias, companheiros, animais domésticos, aquela vossa prima afastada com quem não falam nunca, aquele amigo com quem estão sempre a combinar um café que nunca chega a acontecer, venham.
Tragam comida, bebida, tragam vontade.
Venham alegres, venham tristes, venham assim-assim, mas venham.
O Teatro precisa do público.
E se num momento destes, em que a Cultura parece ser atirada para o canto como um objecto secundário, nós não juntarmos a nossa necessidade do espaço de vida que é o teatro... se o nosso público não mostrar a sua vontade... se os espaços de partilha e de sonho forem cada vez menos... o futuro existirá, mas será certamente mais negro.
Venham.
Dia 27 de Março, às 18 horas, no CACE Cultural do Porto, depois descemos para o rio, depois lemos, confraternizamos, depois vamos para onde nos apetecer com o espírito muito mais leve.
VIVA O TEATRO!
Nesse dia, dedicado a um parente cada vez mais pobre de uma grande senhora chamada Cultura, todos os Teatros estão abertos, todas as salas estarão cheias, todos os que fazem o teatro acontecer falarão da sua Arte com u...m carinho especial, todos os jornais falarão do Teatro, até a televisão dará ao Teatro os 5 minutos de atenção que habitualmente não lhe concede.
Para cumprir com uma tradição nossa, faremos a já habitual leitura da mensagem do Dia Mundial do Teatro aos peixinhos do Rio Douro, espera-se, como sempre, uma grande afluência de tainhas, que olharão incrédulas e boquiabertas tal estranho ritual humano.
Uma coisa é certa, o Teatro precisa do público. Neste dia de partilha e de reflexão queremos contar com o nosso público ao nosso lado, já vivemos tantas aventuras juntos, e esperamos todos viver ainda bastantes mais, venham ler a mensagem connosco, tragam amigos, famílias, companheiros, animais domésticos, aquela vossa prima afastada com quem não falam nunca, aquele amigo com quem estão sempre a combinar um café que nunca chega a acontecer, venham.
Tragam comida, bebida, tragam vontade.
Venham alegres, venham tristes, venham assim-assim, mas venham.
O Teatro precisa do público.
E se num momento destes, em que a Cultura parece ser atirada para o canto como um objecto secundário, nós não juntarmos a nossa necessidade do espaço de vida que é o teatro... se o nosso público não mostrar a sua vontade... se os espaços de partilha e de sonho forem cada vez menos... o futuro existirá, mas será certamente mais negro.
Venham.
Dia 27 de Março, às 18 horas, no CACE Cultural do Porto, depois descemos para o rio, depois lemos, confraternizamos, depois vamos para onde nos apetecer com o espírito muito mais leve.
VIVA O TEATRO!
A Panmixia acolhe "O Amante" no próximo Sábado, dia 10 de Março
A Panmixia acolhe no próximo Sábado o espectáculo "O Amante" de Harold Pinter, com encenação de António Pedro Silva, dia 10 de Março pelas 22h15, na Garagem Panmixia - CACE Cultural do Porto.
O que não se diz... Um casal que se reinventa num intruso, num amante. Dois corpos que se alimentam mutuamente. Sarah e Richard, duas presenças que nos falam e mostram que, realmente, não se sabe muito bem o que liga duas pessoas. Existe aqui uma urgência de se ser urgente em qualquer coisa... Acendem-se bocas, gestos, interesses...
É uma dança voluptuosa insinua-se lá ao longe, lá ao fundo... A percepção é ainda uma criança nua deixada pela mão, pela minha ou pela tua.
Encenação: António Pedro Silva Interpretação: Diana Serrano, André de Almeida Fialho, António Pedro Silva Som: Isabelle Coelho Figurinos / Cenografia: Rosana Pereira Fotografia: Joana Fontes
BILHETE:
3€ (preço único)
225 180 852 / 926 260 470
A "Fiandeira" no CACE
RESERVAS:
225180852 | 926260470
Das 14h00 às 19h00
BILHETEIRA:
público geral: 10 €
estudantes e profissionais do teatro: 7,5 €
<12 anos e >65 anos: 5 €
Panmixia acolhe espectáculo "Fiandeira"
"Fiandeira"
Projecto Faunas/La Marmita
“Fiandeira” é uma peça de teatro-dança para contadora e guitarra, um espetáculo feito de voz, palavra, imagem, movimento e som. Tal como a saia que a contadora veste, este é um espetáculo de múltiplas camadas, uma reunião de linguagens que se debruçam sobre uma memória comum: o ciclo da lã.
Espetáculo para > 3anos.
Sinopse:
Era uma vez uma fiandeira que era uma montanha que girava e tudo via.
Era uma vez gotas de água que subiam e desciam devagar, transformando-se em nuvens e em orvalho.
Era uma vez uma ovelha baledora lírica que, contra a impassibilidade de um rebanho, a atrabile de uma ovelha-mor, o diz-que-disse de dois cães moucos e a tesoura friorenta de um tosquiador, baliu até escorraçar o abocanhador lobo para outras paragens.
Era uma vez dois cães que viviam a comentar a vida das ovelhas.
Era uma vez uma ovelha que foi ao cabeleireiro e pintou o seu belo velo de cor-derosa.
Era uma vez uma ovelha-mor que trocou uma marcha por canções líricas.
Era uma vez um rebanho que descobriu que era mais importante do que aquilo que pensava.
Era uma vez um abocanhador lobo que tinha medo de balidos líricos.
Era uma vez a mecha que se tornou fio e casaco para aquecer uma ovelha que doou a sua lã mas não queria perder a sua voz.
Era uma vez um fuso a girar entre os dedos.
Encenação: Andrea Gabilondo e Isabel Fernandes Pinto
Texto e interpretação: Isabel Fernandes Pinto
Composição e guitarra: Joaquim Pavão
Desenho de movimento: Andrea Gabilondo
Preparação vocal: Mónica Pais
Figurinos: Tucha Martins
Cenografia: Américo Castanheira e José Pinto
Ilustração: Hugo Palmares
Colaboradores:
Maria Mata
Robert Glassburner
Luís Ribeiro
Lu
Victor Valente
Jorge Palinhos
Maria Teresa Silva
Filipe Melo
Pesquisa:
Paula Fernandes, do Museu dos Lanifícios, Covilhã
Guida Fonseca
Helena Cardoso
Capuchinhas, de Campo Benfeito
D. Josefa, de Rossão
D. Gabriela, de Campo Benfeito
Produção: Projeto Faunas / La Marmita
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