Panmixia Associação Cultural

Panmixia - Associação Cultural
Nasceu em 2003 como resultado das cumplicidades entre diversos criadores e agentes culturais da região do Porto (Amélia Lopes, Francisco Beja, José Carretas, Margarida Wellenkamp). As afinidades estabelecidas em projectos anteriores por estes elementos encontraram, assim, uma forma de desenvolvimento no seio de um grupo artístico cujo projecto assenta na criação teatral e na produção de objectos artístico-culturais diversificados.
São de destacar os seguintes traços identificadores da singularidade do trabalho efectuado pela Panmixia: uma dramaturgia desenvolvida no interior dos processos de construção de espectáculos; temáticas relativas à realidade e mitos nacionais; sensibilidade às dinâmicas urbanas e à história do país e da região; afinidades renovadas em cada nova produção entre pessoas de diversas áreas (literatura, encenação, interpretação, luz, som, gestão cultural, etc.); desenvolvimento de parcerias e trabalhos de colaboração com elementos da comunidade e com diversas associações e colectividades da Região Norte; a edição de objectos (livros e DVD) que prolongam e registam de forma duradoura as inquietações, reflexões e questionamentos suscitados pelos espectáculos realizados; a concretização de actividades em espaços não convencionais, promovendo um diálogo entre ambiente físico, cenografia e temática abordada.

2004 - "Ilhas" texto e encenação José Carretas, com apoio do TNSJ; "Histórias que tu me contaste e que te conto eu" de Manuel António Pina, encenação de Maria João Vicente (co-produção/ Projecto Papelão); "Galafura-Médio Trinco" de Fernando Moreira (leitura encenada) inserida no ciclo Pontapé de Saída promovido pelo Rivoli Teatro Municipal; "A minha Rua também Corre..." com direcção artística de José Eduardo Silva em parceria com a Fundação Ciência e Desenvolvimento/Serviço Educativo do Teatro do Campo Alegre e Teatro do Frio;
2005 - "O Rio" texto e encenação José Carretas; "Jogas?" texto e encenação José Carretas; com o apoio do Rivoli, Teatro Municipal; "Os Canhões de Nabarone" de José Carretas e Fernando Moreira, encenação Fernando Moreira/José Carretas;
2006 - "Arouca – Uma Recriação Histórica" com textos e direcção artística de José Carretas, a convite da Câmara Municipal de Arouca;
2007 - "A Um Dia do Paraíso" texto e encenação de José Carretas; co-produção TNSJ; "Carnaval na Invicta" texto e direcção artística de José Carretas, a convite da Porto Lazer -Empresa Municipal "Arouca - Recriação Histórica" com textos e direcção artística de José Carretas "Ai Que Medo!" (Espetáculo Transdisciplinar) texto e direcção artística de José Carretas. Co-produção Fundação Ciência e Desenvolvimento/Serviço Educativo do Teatro do Campo Alegre;
2008 - "Carnaval na Invicta" texto de Amélia Lopes e José Carretas e direcção artística de José Carretas, a convite da Porto Lazer -Empresa Municipal; "Solidões" (projecto composto por 4 monólogos: "Diário de um Louco" de Gogol, "O Pranto de Maria Parda" de Gil Vicente; "O Último Outono" de José Carretas e Amélia Lopes; "Clausura" de José Carretas); "Arouca – Uma Recriação Histórica" com textos e direcção artística de José Carretas, a convite da Câmara Municipal de Arouca; "Desafinado" com textos e direcção artística de José Carretas; "A Doença de Machado-Joseph" com textos e direcção artística de José Carretas, com o apoio do IBMC.
2009 - "Carnaval na Invicta" texto de Amélia Lopes e José Carretas e direcção artística de José Carretas, a convite da Porto Lazer -Empresa Municipal.
2010 - "1ªs Jornadas Medievais do Douro" reconstituição histórica em Canelas do Douro com direcção artística da Panmixia; "Pedro e Inês" texto e encenação de José Carretas; "Lenda de Gaia" texto e encenação de José Carretas; "Viva a República!" textos de vários autores entre os quais Manuel Halpern, Lídia Jorge, Vânia Cosme, Sérgio Pereira, Amélia Lopes, com encenação de José Carretas.
2011 - "Memórias do LIMiA" texto e encenação de José Carretas; "O Poço" texto de José Carretas e encenação de Pedro Fiuza; "Meia de Leite Directa", "O Tripeiro Anónimo" e "Jogo da Glória em Miragaia", criações para Manobras no Porto 2011; A Porta da Traição" texto de José Carretas, Ana José Oliveira e Victor Sismeiro e encenação de José Carretas.
2012 - "Liturgia" texto de José Carretas e Jorge Louraço e encenação de Pedro Fiuza; "bARCA da Memória para 2112" criação para o Manobras no Porto 2012; "O Olhar Português" texto e encenação José Carretas em coprodução com Guimarães 2012 CEC.
2013 -  "Comemorações dos 500 anos do Foral de Baião", com textos e direção artística de José Carretas, a convite da Câmara Municipal de Baião; "Arouca – Uma Recriação Histórica" com textos e direcção artística de José Carretas, a convite da Câmara Municipal de Arouca.